sábado, julho 21, 2007

- ?

- Sim.

- ?

- Sim.

- ?

- Sim, mas nem tanto assim.

- ?

- Não.

- ?

- Não! Rsrsrs...

- ?

- Sim, um pouco.

- ?

- Não tenho certeza.

- ?

- Sim... Mas vai com calma... Rsrs...

- ?

- Ah... Também, né?

- !

- Rsrsrs...

- ...

- Pensei nisso, mas...

- ?

- Certeza?

- ...

- Hum...

- ...

- Rsrs...

- ...

- Pára! Pára!

- ?

- Vem vindo alguém!

- ???

- Não. Não.

- ...

- Eu não consigo...

- ...

- Não, melhor não.

- ...

- Não, eu quero sair daqui, agora!

- ...

- Eu não consigo, não já disse?

- ?

- Não, vamos.

- =(


Sujeito Aprazado

quinta-feira, julho 19, 2007

ADAGGA!!!!!!!!!

querido, expresse esse momento da tragédia da tam em nosso nome!

beijosssssss

Ana

terça-feira, julho 17, 2007

Égua doido!

Conversando eu e minha irmã com a minha mãe, perguntávamos o que era necessário para uma relação duradoura. Ela dizia que era necessário que os dois se negassem para que a relação não virasse competição. Dizia que o casal precisaria andar junto, lado a lado e não um na frente do outro.

Pergunto-me se isso é possível.

Agora penso que é necessário haver morte. Se os dois estiverem vivos demais não se suportarão.

Ta! Mas até que ponto isso é verdade? Eita... nada sei sobre relacionamento.

Tá! Tudo bem eu morro. Eu cedo e eu me nego...mas espera aí, considerar suas verdades como minhas verdades ou, pior, como verdades absolutas??? Quê isso???

Terei que me adequar a jogos de moralidade e máscaras de boa índole???? Que merda de hipocrisia é essa???

Ela quebra qualquer verdade e a revolta ressuscita o mais morto dos mortos. O morto levanta, percebe que não estava morto, que não se negava, mas que se fingia de morto! Ou seja, o cara ta mais vivo que nunca, se mutilando num teatro que exige encenação 24h por dia.

Égua doido! Quero a morte, mas não quero a hipocrisia.

Ana

quinta-feira, julho 12, 2007

Sobre elefantes, ratos, chavez e buracos de fechadura

O Brasil é o país do elefante americano, portanto podemos dizer que temos um elefante brasileiro. A principal diferença entre os elefantes asiáticos e os africanos é que no segundo o tamanho das orelhas é bem maior. A diferença entre eles e o elefante brasileiro é que o nosso nunca chega à idade adulta, nunca aprende as mesmas lições e nunca perde o velho medo que tem de ratos.

Eu assisti recentemente uma palestra sobre energia limpa. Aprendi muito sobre iniciativas interessantes e até viáveis dependendo de onde se queira aplicar, como o uso de painéis solares em comunidades muito distantes, a exemplo das que se localizam no interior da floresta amazônica, cuja distância inviabiliza a construção de grandes malhas energéticas. Porém, mais interessante ainda do que isso foi aprender sobre o potencial energético do álcool produzido aqui, no Maranhão e no Brasil.

Apesar de o nosso país já possuir uma extensa fronteira agrícola ocupada por rebanhos de todos os tipos e culturas de todas as ordens, ainda nos resta um enorme pedaço de terra agricultável sem que com isso tenhamos de assistir o avanço do desmatamento sobre a floresta amazônica e a destruição de biomas importantes como são o pantanal e a caatinga. Vale lembrar, no entanto, que eu não sou ingênuo a ponto acreditar totalmente que não existiriam devastações e crescimento desordenado dessas fronteiras sobre áreas de preservação, mas me pareceu que isso depende mais de uma rígida política de fiscalização (que ainda não temos!) do que do simples fato de não fazer. Somando a isso temos também o já conhecido clima favorável e alguma regularidade das chuvas.

Desde quando eu me entendo por gente que eu vejo ou ouço em algum lugar que o Brasil é o país do futuro. Houve uma época em que eu defendia isso como quem defende a própria religião, com muita razão inclusive, tendo em vista o país de grandezas em que nos tornamos. Éramos (ainda somos) uma potência agrícola em expansão, tínhamos uma indústria crescente e as exportações registravam cifras cada vez maiores. O auge do meu entusiasmo se deu com as disputas na Organização Mundial de Comércio. Senti que estávamos ganhando espaço, respeito – enfim, éramos ouvidos. Lutávamos contra as super-subsidiadas laranjas americanas, contra o super-protegido mercado agrícola francês, pelo reconhecimento da nossa carne como sendo de qualidade aceitável e muitos outros mais. Porém, o momento que mais impulsionou meu coração brasileiro foi quando, por conta de uma disputa em que a nossa Embraer desbancava a canadense Bombardier na venda de aviões de menor porte, o governo do Canadá boicotou a nossa carne alegando que tínhamos casos de “mal da vaca louca”, fazendo com que os Estados Unidos e México também realizassem o boicote, graças a um tratado existente entre eles, o NAFTA. Aquilo me tomou de ódio e ao mesmo tempo de paixão. O resultado é que o governo de lá foi obrigado a admitir publicamente que estávamos livres de qualquer mal em nossa carne, inclusive o “mal da vaca louca”. Foi um dos poucos momentos na minha história em que me senti representado dignamente como brasileiro. Além desses, muitos outros motivos contribuíram para que a minha brasilidade se tornasse algo concreto e presente na minha vida.

Mas os tempos são outros, as idéias são outras e o meu sentimento nacionalista agora está sentado como quem espera alguém que demora muito a chegar. O fato de ser uma 10ª economia mundial dirigida por pessoas comprometidas com o umbigo faz de mim um visionário frustrado. Revoltado, diria, ávido por iniciar imediatamente a caça aos ratos, os mesmos que inibem os nossos ingênuos elefantes.

A população, passiva enquanto o problema não chegar de fato ao seu quintal, já está calejada de informações sobre a situação política e econômica do Brasil. A imprensa, acredito, tem até cumprido bem o seu papel de noticiar a crise de identidade nacional, adentrando nos fatos e denunciando até o que é visto só pelo buraco da fechadura. Formulamos críticas, opiniões e tudo mais que possa ser discutido com o vigia do serviço, mas o que de mais palpável estamos fazendo? Necas! Temos ciência das tarifas telefônicas, das taxas de juros, da crise aérea e mesmo assim continuamos aqui (inclusive eu), sentados no sofá da sala e no banco do carro, confortáveis em nossa própria ignorância. E como se não bastasse, ainda tem as crises com os vizinhos. Nos tornamos reféns de um gás socialista extraído por instalações que pertenciam à Petrobras e viramos alvo de chacotas de um Fidel sul-americano de comportamento xiita. A propósito, que moral tem um corpo político como o nosso, mais especificamente o Senado, para enviar uma carta repudiando um ditador legalmente constituído por ter fechado a maior emissora de TV do seu país? Chavez, sim, tem todos os colhões para dizer que temos um bando de papagaios democráticos e que o Mercosul tem apenas três meses para aceitá-lo como parceiro, caso contrário, dane-se!

São muitos problemas a serem enfrentados, muitos ratos a serem dizimados, mas todos passíveis de uma derrota justa. Preocupa-me mesmo é o futuro: seremos uma nação de elefantes em análise. Preparem-se, psicólogos!

Um abraço.



Adagga
Passei muito tempo de minha vida vangloriando-me pelo dom da tolerância, o qual acabava desembocando em muita paciência e uma inevitável popularidade.
Hoje em dia me irrito com pouco, inclusive comigo mesma. Meu pavio acabou. A bomba explodiu. E mais uma vez, me preocupo com o tempo.
Se hoje me irrito com tão pouco, tolero menos ainda, o que será de mim em poucos anos... Também irrito-me ao pensar nisso. Danem-se os próximos anos e salvem-se todos que tiverem ao meu redor.
Segundos depois, penso em não desagradar ninguém... A minha vaidade agredida pela ameaça de perda de popularidade. Para o inferno a vaidade, para o inferno os desagradados...
Estou irritada e ponto!
Irrito-me com o mal humor, inclusive o meu!
Irrito-me com a mediocridade...
Irrita-me a falta de criatividade e inspriração... Elas estão me irritando neste exato momento. Mas hoje não quero nem morrer...
Ando irritada demais até para pensar em morrer...
São gritos...
Burrice demais...
vozes demais...
Diferenças...
Ignorância...
Cansei!
Amanhã eu termino....

quarta-feira, julho 11, 2007

O que espero:

Dos bons: incoerência;
Dos ruins: compreensão;
Dos caídos: socorro;
Dos completos: arrogância;
Dos que buscam: encontrá-los;
Dos revoltados: agressão;
Dos mentirosos: mutilação;
Dos que levantam bandeiras: que as sustentem em pé;
Do papa: desculpas (mais uma vez, desculpas).

De mim: qualquer coisa, com a devida hipocrisia;
De todos: miséria;
De um: a vida.

Ana

segunda-feira, julho 09, 2007

E saber que o que tenho de mais precioso é minha própria vida e que ela a mim mesmo não pertence, me faz pensar que buscar o seu real criador e Senhor é de fato o sentido de mim vida. Não o chamo possuidor, me parece abusivo e imposto. Mas o chamo Senhor. E não faço questão de explicar o sentido da palavra, o chamo Senhor e ponto. Não é imposto, mas é condição e digo condição de vida. Da minha vida.

Fora isso existe prazer, existe realização e existe qualidade de vida. Mas fora disso, ou melhor, Dele, não há sentido.

E por isso, peço tuas águas, Senhor. Tuas águas profundas. Águas que invadam meu coração, espírito e matéria. Águas nas quais eu possa mergulhar.

Nelas encontro o que necessito, nelas me torno completa e nelas deixou de ser miserável, insaciável, insatisfeita.

Tu sabes, mais que eu mesmo, a minha condição de vida. Mais que de existência... de vida.

Falo de mim.

O Cordeiro é digno.

quinta-feira, julho 05, 2007

Pequena Menina


Angústia, medo, angústia, dor, angústia, culpa, angústia, ela se jogou.

Se tivesse falado, diria: "Quero colo, vou fugir de casa, posso durmir aqui, com vocês. Estou com medo..."

Aos 16 anos ela se jogou da janela do 11º andar, linda, meiga, confiante, e no auge de seu esplendor.

Jovem, até então não teria feito nada diferente que qualquer um de sua idade. Curtia, brincava, tinha sede de aventuras e novidades.
Se não fosse por um descuido da sanidade, que por alguns segundos deixou que a outra (insanidade), se instalasse. E esta outra, a louca, faz e traz, estragos sem volta. A sanidade quando vê, já não encontra saída. Resta-lhe apenas o ultimo suspiro.

A vida é voluvel, todos sabem. E se não for, já é morte.


Você espera ler mais alguma coisa? Sim? Que pena, esse texto acabou assim. Pela metade também se chega ao fim!


Em Memória da Pequena Menina.


terça-feira, julho 03, 2007

Musica e vida.


Canta-se:


"Não se afobe, não. Que nada é pra já. O amor não tem pressa. Ele pode esperar em silêncio..."


Para todos aqueles que procuram seus amores loucamente ao longo dos dias.


"Ah, esse cara tem me consumido..."


Para todas as mulheres que sentem-se usadas pelos homens.


"Ainda é cedo amor. Mal começaste a conhecer a vida. Já anuncias a hora da partida. Sem saber mesmo o rumo que iras tomar..."


Pra todos os pais que sofrem ao ver seus filhos, "pequenos filhos" partindo.


"Viva todo o seu mundo. Sinta toda liberdade. E quando a hora chegar, volta... O nosso amor está acima das coisas, deste mundo..."


Para os casais que tem que de se separar, e acreditarão no amor acima de tudo.


"Tristeza não tem fim. Felicidade sim..."


Para todos aqueles que querem aproveitar a felicidade enquanto ela esta ali.


"Hoje eu quero a rosa mais linda que houver. Quero a primeira estrela que vier. Para enfeitar a noite do meu bem..."


"Para todas as amantes que ansiosas, esperam suas paixões."


"E eu desejo amar. A todos que eu cruzar. Pelo meu caminho. Como sou feliz. Eu quero ver feliz. Quem andar comigo. Vem..."


Para todos aqueles que acordaram BEM!


"E agora eu ando correndo tanto. Procurando aquele novo lugar. Aquela festa o que me resta. Encontrar alguém legal pra ficar..."


Para todos aqueles que estão solteiros, correndo em busca de um novo amor.


"Por isso eu pergunto. À você no mundo. Se é mais inteligente. O livro ou a sabedoria..."


Para todos aqueles que questionam.


"Um barco sem porto. Sem rumo, sem vela. Cavalo sem sela. Um bicho solto. Um cão sem dono..."


Para todos aqueles que "encontram-se" PERDIDOS...


"Quem sabe o que é ter e perder alguém. Quem sabe o que é ter e perder alguém. Quem sabe o que é ter e perder alguém. Sente a dor que senti. Quem sabe o que é ver quem se quer partir. E não ter pra onde ir..."


Para todos aqueles que sabem o que é perder.


"Canta que é no canto que eu vou chegar. Canta o teu encanto que é pra me encantar. Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você..."


Para todos aqueles que sabem. A musica diz tudo que não conseguimos dizer!