terça-feira, fevereiro 26, 2008

Chá de bebê alternativo

Cá estou eu, numa tarde de sábado, comendo feijoada na casa de uma vizinha. Trata-se de um chá de bebê. Nada de brincadeiras, nada de rodinha de mulheres e nada de batom na barriga. Poucas pessoas. Visto uma calça jeans muito usada e uma camiseta cinza dessas que marcam o corpo. Ao redor, um povo descolado: um enfeitado com adereços de metal no rosto, outro com uma calça quadriculada tipo toalha de piquenique e uma terceira de saia rodada. O resto passou despercebido, assim como eu que, com certeza, era de longe, a pessoa mais sem graça porque “normal” da tarde. Por isso, incomodada com esse prêmio que eu mesma me entreguei, depois de eu mesma ter me indicado e eu mesma ter me escolhido, conversei com a minha calça e decidimos que nada era tão grave. Prometi a ela, por várias vezes, que não há nenhuma saia rodada na minha vida, que sim uma saia rodada é interessante nos fins de semana para dar um “desestressadinha”, mas que no dia-a-dia todo mundo quer é uma calça jeans. Falei ainda que ela continua sendo única na minha vida, que nunca sequer olhei pra uma saia rodada e mais todas essas coisas que a gente jura pra alguém que ama. Mas para a amiga que estava ao lado, confessava o encantamento por aquela saia rodada...

Gia

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Tenho sentido falta de alguém para compartilhar os domingos comigo. E também as noites quando chego da faculdade, os dias em ligações fora de hora, os fracassos e os louros da minha humilde vida. Tenho sentido falta de alguém até para me servir de inspiração.
Às vezes é chato ser solteiro.

Adagga