segunda-feira, maio 23, 2011

Eu confesso em 2011...

Confesso que os medos são outros e tão novos quantos os que passaram ou não. Confesso que o maior deles é acreditar que mudou. Dispenso a palavra tudo... De forma total e completamente consciente... Sim dispenso assim! Ou seja, ainda não é natural...

Dizer TUDO, NUNCA, NADA... são coisas que já não posso usar, como bem disse Fernando Pessoa. E que se não fosse o facebook e seus joguinhos chatíssimos de conselhos (podre!!) eu jamais saberia.

O facebook é esperto, sabe que estamos carentes de coisas com sentido, ainda que corramos no sentido contrario... talvez por nos faltar sentido. Ou será que sobra? Sobra sentido, linguagem, palavra... sobra... sobra o que se toma goela abaixo.

Aff... farta! Farta de palavras! Farta do “inserir-se em”, farta do “enquadrar-se em”, do “ser-se assim”... farta do “quadrado”. Ainda que eu só queira ficar no meu! Na porra do meu quadrado! Falando o meu palavrão e mandando todo mundo cagar no mato! VAI CAGAR NO MATO, PORRA! E leva esse caralho de exigência lá pra puta que te pariu!!!

Ai... alÍvio...

Ana

Um comentário:

Anônimo disse...

Éramos tão ativos, tão inseridos nesse nosso mundinho, cheios de problemas interessantes, vômitos tardios, reprimidos... Como nós éramos, eu diria, confessos!

Onde estamos, misteriosa Ana?

Gostaria, meus amigos, de retornar ao recinto, no entanto, não tenho mais as chaves desse lugar, por isso vos solicito o acesso, e que seja enviado para o devido email, que é esse: vbeltta@gmail.com (usuário e senha, por favor).

Saudoso, motivado e ansioso.

Valério Beltta