Hoje o fim de noite foi bem reflexivo. Eu mais outras amigas, saímos para um lanchinho básico, aquele que a gente come perto de casa mesmo. Só pelo prazer de nos encontramos.
Conversamos sobre a vida. E até da vida das pessoas (rs). Julgamos um pouco. Pensamos. Mas o assunto intrigante da noite foi o medo.
Acho que uma delas me achou um pouco “muito bem resolvida”. Nossa quem dera! Mas tudo bem, em momentos diferentes teci meus pensamento a respeito delas. Enquanto falavam é claro. Não ia conseguir falar e julga-las ao mesmo tempo. Na verdade, ainda que pareça piegas, mais questionei e refleti sobre suas personalidades e diferenças do que as julguei. Seria quase capaz de afirma que não as tinha julgado, mas como já me entreguei acima, dizendo que uma delas me achou “muito bem resolvida”, então não da mais pra dizer o contrario.
Mas sim e o medo? Pois é o medo. Falamos sobre ele. Eita que sobre esse, nós temos até vergonha de falar. De senti-lo e de falar que sente. Mas eu confesso, não nego... Esse aí já me fez parar! E também me fez chorar.
Até comentei que o medo é um sentimento que ocorre quando estamos diante de algo que não conhecemos... Lógico que isso eu li num livro. Não descobri sozinha não. Aprendi que quando estou diante de algo que não sei o que fazer ou falar ou o que vou ouvir, sinto medo. Pense...
Também já ouvi que o medo é uma coisa boa, pois nos faz ter prudência. Sem ele fazemos mais besteiras do que de costume, ou seja, ele baliza alguma de nossas vontades e atitudes. Logo penso que o medo é importante. Então o que fazer?
Rapaziada, aí vai um conselho (de uma pessoa que ainda não se imunizou deste sentimento): Conviva com ele! É! Acharam que eu ia ensinar a não tê-lo? Jamais!
Não é fácil conviver com ele. Não mesmo. Mas não é por isso que vou deixar de falar o que faço com este sentimento que tantas vezes me atrapalha. As vezes me pergunto por que estou sentido. É divertido quando percebo que é por uma coisa tão boba. Por exemplo, estou sentindo medo, pois podem saber que eu não sei tal coisa. E daí? E daí se eu não souber tal coisa. Mas vão sair pensando que eu não sei!! E daí? Azar! Oooo até parece Ana, que você sempre pensa assim?! Mas é claro que não.
Procuro pensar assim, pois o que sei e até onde sei independe do que pode acontecer. Nem sempre domino o medo com isso. Mas procuro entender o porquê de tanto medo. As vezes percebo que devia me preparar mais. Ai deixa de ser medo e passa a ser raiva. Pois sei que não estaria sentindo medo se soubesse o que fazer.
Mas viver é escrever uma historia e não sabê-la. E de preferência escrever a própria historia, e não deixar que alguém escreva. Portanto improvisem! Ou se preparem antes, pois a vida não para!
Ana
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