Queridos amigos, primeiro quero expressar como é bom estar aqui. Como é bom saber do que vocês sentem. Como é bom conhece-los. As vezes ficamos tão rodeados de gente, falando de tantas coisas e de tantas pessoas, mas não falamos de nós mesmo. Até contamos o que fazemos e o que nos acontece, mas não falamos do que sentimos. E aprendi: a vida sem vínculos, ainda que nos decepcionemos, de fato não vale a pena. E vou mais longe, amigos são imprescindíveis. E mais uma vez repito, acho que até precipitadamente (ai, ai...como sempre eu e meus sentimentos impulsivos...não vou esconde-lo) mas posso chama-los de amigos.
Nem sempre me identificando com todos, mas contemplando as diferenças e em alguns momentos me escandalizando com o que não esperava ler. É gente, me escandalizei, não por ingenuidade, mas sei lá por que. Simplesmente porque não esperava. Pode haver mais coisa, mas por enquanto não saberia dizer nada além disso. Mesmo assim como é bom conhece-los.
No mais, minha semana foi cheia. Na verdade desde quinta feira passada que os dias têm sido cheios. Com um trabalho pra ser finalizado em 5 dias, tive que correr contra o tempo. Deu tudo certo e assim entra outro trabalho, desta vez com mais tempo pra ser entregue.
Junto com isso, tive uma TPM terrível (eita que os homens odeiam essa palavra), mas foi ruim mesmo.
Além disso, tive que tomar uma decisão: terminar meu namoro. E terminei. Percebi que não gostava o suficiente para assumir uma coisa mais seria. E também não ia continuar só por continuar, sem propósito, só pra passar o tempo. Não estaria sendo verdadeira nem comigo, nem com ele, nem com os homens e nem, principalmente, com Deus.
Já não ia bem. Porém havia uma coisa muito boa construída e não queria aceitar que simplesmente não era.
Leveza é o que sinto agora.
Bom, só pra situar vocês: primeiro a TPM, depois o trabalho pra entregar; depois o termino; depois o trabalho entregue e por fim a TPM acabou.
E pra fechar essa confusão todinha, teve um acontecimento muito chato esses dias. Tive uma reunião de trabalho, um desses coquetéis bem chatos, que você vai pensando: “que saco, queria ficar em casa e fazer minhas coisas”. Conhecia pouca gente e fiquei deslocada. Uma boa parte do trabalho desenvolvido para que esta reunião acontecesse era meu, mas reconhecimento que é bom, nada. Não sei nem se devia escrever tudo isso, mas gente foi isso que senti. Senti-me péssima. Bem que queria não ter sentindo isso, é tão pequeno. Mas no fundo esperamos o mínimo de reconhecimento.
Sai cedo de lá. Não agüentei. (Acabei de pensar que meu próximo desafio vai ser ficar num local que eu não esteja me sentindo. Pronto! É isso, da próxima vez só de mal, vou ficar pra aprender a lidar com isso. Se não der certo tento novamente. E se mesmo assim não der certo... Bom gente, não sei. Não sei se vou aceitar esta impotência ou se vou me martirizar por ela)
Bom, foi isso, sai de lá e enquanto dirigia pensava em tanta coisa. E principalmente: sentia-me usada. Depois disso fui pra casa de uma amiga, conversei um pouco. Ela me questionou se não era coisa da minha cabeça, eu também me fiz a mesma pergunta. Falei que poderia ser. Só consegui me sentir melhor hoje pela manha, quando me lembrei que podia cometer o mesmo erro.
Afff... Hoje tô um saco hein, só reclamação.
Obrigada a quem chegou até aqui.
Ana
4 comentários:
Adoro te ler, pois me perco nas entrelinhas da tua vida.
Adagga
(risos)
Dessa vez fiquei constrangida.
Ana
Constrangida? Poxa, não tive esse intuito, por isso vou me explicar. Como disse antes, adoro te ler, e isso vale em quantos sentidos fores capaz de entender. Sobre me perder “nas entrelinhas da tua vida”, quis dizer que acho interessante, embora simples, a forma com é descrito o teu cotidiano, a tua vida, o que chama a minha atenção para ti. Compreenda, não estou flertando (ainda, hehe), pois isso poderia te constranger mais, só quero dizer que vejo em ti uma mulher (assim espero!), digamos, legal. Certo?
;-)
Adagga
Vixxxeeeee...agora fiquei mais constrangida ainda!
Ana
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