Sempre tive respeito e devoção pelas mulheres da vida. Adoraria, e certamente os homens seriam mais felizes, se suas esposas, namoradas e amantes fossem ao menos parecidas com essas mulheres da vida. E digo mais: quem dera se amassem como elas.
Quem já solicitou ajuda profissional sabe que o que está à venda não é somente um pedaço de carne, algumas horas de prazer ou mesmo a oportunidade de se sentir homem. Também, mas não é só isso. Estou falando de toda uma vida ouvindo tudo que os homens pensam sobre suas mulheres, suas histórias fracassadas e vitoriosas, seus anseios... Enfim, as prostitutas conhecem a natureza do homem em todos os aspectos, sabem onde e como fazer os carinhos, o que eles gostam de ouvir e sentir, como agradar e fazê-los se sentirem amados, mesmo que todo esse paraíso tenha um preço e dure só alguns momentos. Por isso considero que são as melhores psicólogas que já tive a oportunidade de consultar.
Lembro de uma vez em que paguei por uma noite de serviço com uma garota chamada Márcia. Ela era de fato linda, um pouco jovem e sorridente. Por conta disso eu não pensei em outra coisa senão em sexo. Acho que não preciso entrar em detalhes sobre o ocorrido, mas depois do gozo tivemos uma conversa tão interessante e divertida, que ainda chamei por ela duas vezes na semana seguinte e por mais duas vezes eu me senti muito bem com a sua presença. Certo, confesso que ela me ganhou no papo, mas não me arrependo em hipótese alguma.
Já tem um tempo que não me aventuro com prostitutas, mas achei uma ligação interessante entre este Confessionário e elas. Aqui, assim como com elas, temos oportunidade de dizer e sermos ouvidos, aliás lidos, e às vezes também compreendidos. Se serei correspondido ou repreendido eu não sei, afinal, nem todas as mulheres da vida são perfeitas, mas só em estar aqui já me dou por satisfeito. Só faltou o sexo, mas isso se resolve de outras formas.
Viva às prostitutas e aos confessionários!
Adagga
4 comentários:
Puxa, Adagga as esposas deveriam ser amantes e não as amantes serem esposas... Triste mas real seu post.
É triste ver pessoas com uma visão tão limitada. Alguém que perde minutos do seu dia lendo um texto e me sai com essa visão superficial paupérrima com certeza deveria abrir um pouco mais sua mente e seus olhos e ler não apenas com eles.
adagga, adorei, seu texto e como mulher consegui compreendê-lo e achá-lo não apenas real, mas bem escrito e coerente.
Anônima me chateia ver comentários “atravessados” neste espaço que criamos para falar do acreditamos, aceitamos, não aceitamos e do que sentimos. É mais chato ainda, pois temos a liberdade de postar com pseudônimos e anonimamente, mas não creio que indiretamente. Porém, como gente, sei que somos capazes das coisas mais surpreendentes ainda que não sejam bonitas nem boas.
Bom, sinto-me na obrigação de responder ao seu comentário ( que na verdade não começa falando do texto, mas sim do meu comentário). E obrigação é uma coisa tão chata sabe. Ainda mais pra um lugar como esse, onde temos liberdade de falar o que precisamos e não o que temos que falar.
Bom, vamos ao que interessa: o texto está ótimo e a comparação muito feliz, isto não quer dizer que ache linda a realidade (a da prostituição e a eterna insatisfação de seus esposos com esposas, a quem ache isso natural e bom, eu não. Isso não quer dizer que eu não saiba que acontece)
Pronto, anônima, agora que expliquei “bem explicadinho” meu comentário e ao que me referi, se quiser, pode continuar achando minha visão “paupérrima”. Não me importa. Tenho meus posicionamentos ainda que não caibam dentro de sua mente tão "aberta". Lembrando, ter um posicionamento diferente do seu não me torna limitada. E pelo que sei ainda tenho o direito de expor o que sinto neste blog.
Adagga, nada contra o seu texto, está muito bem escrito. E dentro do que chamamos de comum. Você está livre para fazer qualquer tipo de comparação. E eu estou livre para sentir o que quiser ainda que não seja exatamente o que alguém aqui espere.
Ana
Que confusão hein, gente...
Calma, pessoal...
Aqui a gente está para se expressar e respeitar numa boa a opinião alheia. Podemos discordar sim um do outro e devemos desde que queiramos, mas tudo com muita respeito. Por isso acalmemos os ânimos e sigamos com a diplomacia e a cordialidade adotada até hoje em nosso confessionário.
Um grande beijo às duas, anônima e Ana, e a todos os outros membros do confessionário
Billie Jean
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